Santos, 03 de junho de 2007.
Caro
Amigo,
Ouvimos dizer que Marco Pólo, conhecido
mundialmente por suas inusitadas
viagens, tornou-se um homem
visionário, inteligente e a frente de seu tempo porque sua querida
mãezinha, ao preparar suas mamadeiras, na pequena cidade croata onde nasceu,
usava uma mistura das águas dos 16 lagos do Parque Nacional de Plitvice, hoje
Patrimônio Cultural da Humanidade.
Assim, em nossa constante ânsia pela
VERDADE e JUSTIÇA, após longa análise, concluímos que meticulosa investigação
“in locu” deve ser iniciada imediatamente, a fim de que não reste comprometido
o futuro da humanidade e que possamos beber um pouco da tal mistura de águas, com o propósito de nos
tornarmos viajantes tão famosos .
Portanto, e também com o legítimo
intuito de cumprirmos nossa honrosa, longa e árdua META (100.000 Km viajando, ah,
ah, ah), resolvemos colocar, novamente, nossos pés na estrada.
Aproveitaremos para descobrir o que
levou a Eslovênia a possuir o maior número de ursos por quilômetro quadrado do
mundo.
Vem com a gente !
Sayo e Claudio
Caro
Amigo,
Para que
você, que irá nos acompanhar em nossa árdua jornada até os confins da
terra, não se perca da caravana, estamos mandando um mapa, com o roteiro da
expedição.
Compre seu ingresso, pegue o passaporte
faça as malas, avise os familiares, desligue o gás, regue plantas, deixe o
gato com o vizinho, prepare a pipoca, abra uma garrafa de vinho, escolha
uma poltrona confortável e... vamos
viajar!
Nos vemos em Paris.
Sayo
e Claudio
Tuesday,
June 12, 2007 6:25 AM
Paris
Caro Amigo,
Nosso vôo de São Paulo a Paris foi muito agradável, a Lutfhansa tem um excelente serviço e uma equipe de bordo muito gentil, bem se vê que são alemães, recomendamos.
Fizemos uma escala em Munique com tempo de ir ate Marienplatz e tomar uma deliciosa cerveja no Biergarten da HB (maior cervejaria da Alemanha), claro que também comemos um joelho de porco. Era uma tarde ensolarada, todos caminhando calmamente pela rua, pois era feriado também.
Encontramos Paris com uma temperatura muito agradável, um leve frescor pela manha e um lindo sol pelo resto do dia; linda como sempre, muitos edifícios bem conservados, muitas floreiras nas sacadas de ferro e já com um ar de verão.
Nos esperavam, no aeroporto, os queridos amigos Paul e Olga. Sábado nos levaram a feira; que e parecida com a nossa e fica ao lado de um mercado, muito parecido com nossos mercados municipais, porem tem uma banca de queijos que e de enlouquecer, com queijos que nem imaginávamos existir; muitos Paes e pescados. Por todo lado e possível ver pessoas falando, sorrindo e carregando sacolas de palha, cheias de legumes, frutas, queijos, pães; muitos dos comerciantes já nos conheciam, do ano passado, e nos cumprimentaram calorosamente. Paramos em um bar, ao lado a feira, para tomar uma taca de vinho com amigos, habito comum em dia de feira.
Sábado a noite tivemos uma festa brasileira, que incluía Escondidinho, Baião de Dois, batidas de coco e de manga e, como não podia faltar, muita caipirinha, que todos aqui adoram. A festa foi um sucesso, encontramos os velhos amigos Pepe, Rosário, Francisco, Caterine, Natacha, Vicentes e fizemos muitos outros amigos.
Visitamos Notre Dame, uma preciosidade do gótico, e a Igreja da Medalha Milagrosa, onde Nossa Senhora fez aparições a Santa Catarina, incluímos todos os amigos em nossas preces.
Fomos a Torre de Monteparnasse, 59 andares, elevadores Otis, uma vista de Paris de tirar o fôlego; ao Panteão, antiga igreja de Santa Genoveva, hoje mausoléu dos heróis da pátria. Na igreja de Saint Suplice conferimos alguns pontos do Codigo Da Vinci. O Petit Palais finalmente acabou sua restauração e esta maravilhoso, tem uma exposição permanente de quadros, escultura e objetos de arte que vale uma visita, principalmente porque e grátis.
Muitas vezes os domingos nos parecem um pouco triste, com tudo fechado, já encontramos uma formula para os domingos em Paris: a feira do Kremilim. E o bairro comunista, ha muitos árabes, tem uma feira incrível, com muitas roupas (blusas de crochê), sapatos, comida, bijuterias. As lojas também ficam abertas. E a versão francesa da 25 de Março.
Tivemos alguns contratempos, nossa mala chegou rasgada, perdemos os chaveiros que trazíamos para presentear alguns amigos e a toalha para os banhos no Mediterrâneo e Adriático. A sandália super confortável, que me acompanharia por toda Europa, já se quebrou. Nada que não tenha solução.
Comemos muito crepe (uma espécie de panqueca) pelas ruas de Paris, enchemos nossos olhos de beleza e nossos corações de alegria. Tivemos nosso jantar de despedida em um restaurantezinho muito típico e agradável, com Paul, Olga, Rosário e Pepe.
Agora seguimos para Dijon ...
Abraços e Beijos
Sayo e Claudio
Friday, June 15, 2007 5:54 PM
Dijon - France
Caro
Amigo,
Saímos de Paris, rumo a Dijon por uma estrada nacional, que passa por pelo meio das cidades e vilarejos, pois alem de não ter pedágio e um percurso muito mais agradável.
As casas têm um tom pastel, entre amarelo, bege e cinza, parecem feitas de pedra, com muitas janelas de madeira, grades de ferro; não possuem quintal frontal, ficam na beira da calçada, donde saem trepadeiras de rosas e parreiras, seus jardins e pátios são laterais e , muitas vezes estão escondidos atrás de enormes portões. Já sentem, e muito, o peso dos mais de 100 anos que têm. Assim fomos seguindo o caminho rumo a Dijon.
Porem tivemos que parar em uma pequena cidade, Vezelay, para ver em sua maravilhosa Basílica, que já foi o ponto de partida de um dos caminhos para Santiago da Compostela, um relicário contendo os restos de Maria Madalena, que, apos a subida de Jesus ao céu, foi viver na Provence (sul da Franca), Também tivemos tempo para salvar um filhote de corvo que caiu do ninho.
Por recomendação dos amigos franceses, seguimos para Saulieu, onde afirmaram ser possível comer uma das melhores comidas da Franca. Realmente não mentiram, comemos uma comida de chupar os dedos, em um pequeno restaurante, muito acolhedor, com linda decoração, muitas flores e coisas regionais. Acabamos sendo obrigados a dormir nesse lugar maravilhoso, já que o vinho não nos permitia prosseguir.
Seguimos para Dijon, não tivemos muita sorte com hotel, pois havia uma convenção na cidade, mas embora nosso hotel não seja lá aquelas coisas, esta muito bem localizado, bem no centro da cidade. A cidade e um espetáculo, construções um tom bege, muito bem preservadas, embora muitas já tenham mais de 300 anos, não faltam restaurantes, existe um ar agitado mas que não e apressado. Conhecemos a cidade passo a passo, pois no Centro de Informações Turísticas compramos um mapa que indica um trajeto marcado por pequenas corujas coladas nas calcadas, são 22 pontos turísticos indicados, com as respectivas explicações. E muito divertido, principalmente porque encontramos vários grupos de estudantes, de diversas idades, fazendo o percurso, que ficavam muito admirados com a nossa presença.
A região da Borgonha e muito famosa por seus vinhos e sua deliciosa comida, já provamos diversos vinhos e comidas que vão do escargot ao bouef Bourguuignon (espécie de cozido) e temos que nos render aos prazeres da Borgonha, que ainda possui muitos lagos, rios e canais e uma vegetação exuberante.
Dijon possui maravilhosos museus, como o de Belas Artes, que possui uma coleção permanente muito variada, com obras de mais de cinco séculos , de artistas de toda a Europa, e são gratuitos.
Hoje fizemos a Rota do Vinho, de Dijon a Beaune, uma pequena estrada, que vai serpenteando em meio a vinhedos, adegas, vilas e pequenas cidades. Fez um pouco de frio, mas nada que tirasse o charme do passeio, paramos em muitas cidadezinha e gostamos especialmente de Beaune, com uma belíssima construção de 1443, que foi feita por artistas para abrigar um hospital, apos a guerra dos Cem Anos.
Amanha seguimos viagem, só Deus sabe para onde ...
Abraços e beijos, saudades,
Sayo e Claudio
Saímos de Paris, rumo a Dijon por uma estrada nacional, que passa por pelo meio das cidades e vilarejos, pois alem de não ter pedágio e um percurso muito mais agradável.
As casas têm um tom pastel, entre amarelo, bege e cinza, parecem feitas de pedra, com muitas janelas de madeira, grades de ferro; não possuem quintal frontal, ficam na beira da calçada, donde saem trepadeiras de rosas e parreiras, seus jardins e pátios são laterais e , muitas vezes estão escondidos atrás de enormes portões. Já sentem, e muito, o peso dos mais de 100 anos que têm. Assim fomos seguindo o caminho rumo a Dijon.
Porem tivemos que parar em uma pequena cidade, Vezelay, para ver em sua maravilhosa Basílica, que já foi o ponto de partida de um dos caminhos para Santiago da Compostela, um relicário contendo os restos de Maria Madalena, que, apos a subida de Jesus ao céu, foi viver na Provence (sul da Franca), Também tivemos tempo para salvar um filhote de corvo que caiu do ninho.
Por recomendação dos amigos franceses, seguimos para Saulieu, onde afirmaram ser possível comer uma das melhores comidas da Franca. Realmente não mentiram, comemos uma comida de chupar os dedos, em um pequeno restaurante, muito acolhedor, com linda decoração, muitas flores e coisas regionais. Acabamos sendo obrigados a dormir nesse lugar maravilhoso, já que o vinho não nos permitia prosseguir.
Seguimos para Dijon, não tivemos muita sorte com hotel, pois havia uma convenção na cidade, mas embora nosso hotel não seja lá aquelas coisas, esta muito bem localizado, bem no centro da cidade. A cidade e um espetáculo, construções um tom bege, muito bem preservadas, embora muitas já tenham mais de 300 anos, não faltam restaurantes, existe um ar agitado mas que não e apressado. Conhecemos a cidade passo a passo, pois no Centro de Informações Turísticas compramos um mapa que indica um trajeto marcado por pequenas corujas coladas nas calcadas, são 22 pontos turísticos indicados, com as respectivas explicações. E muito divertido, principalmente porque encontramos vários grupos de estudantes, de diversas idades, fazendo o percurso, que ficavam muito admirados com a nossa presença.
A região da Borgonha e muito famosa por seus vinhos e sua deliciosa comida, já provamos diversos vinhos e comidas que vão do escargot ao bouef Bourguuignon (espécie de cozido) e temos que nos render aos prazeres da Borgonha, que ainda possui muitos lagos, rios e canais e uma vegetação exuberante.
Dijon possui maravilhosos museus, como o de Belas Artes, que possui uma coleção permanente muito variada, com obras de mais de cinco séculos , de artistas de toda a Europa, e são gratuitos.
Hoje fizemos a Rota do Vinho, de Dijon a Beaune, uma pequena estrada, que vai serpenteando em meio a vinhedos, adegas, vilas e pequenas cidades. Fez um pouco de frio, mas nada que tirasse o charme do passeio, paramos em muitas cidadezinha e gostamos especialmente de Beaune, com uma belíssima construção de 1443, que foi feita por artistas para abrigar um hospital, apos a guerra dos Cem Anos.
Amanha seguimos viagem, só Deus sabe para onde ...
Abraços e beijos, saudades,
Sayo e Claudio
Conheça
um pouco da história de Dijon:
Antaño prestigiosa ciudad de los duques de Borgoña - Juan sin Miedo,
Felipe el Bueno, Carlos el Temerario nacieron en ella - Dijon es hoy en día una
capital regional moderna, en el centro de la única aglomeración de más de
doscientos mil habitantes situada entre Lyon y París.
Heredera de un patrimonio arquitectónico excepcional, uno de los primeros cascos históricos protegidos de Francia, Dijon cuenta con 97 hectáreas de monumentos declarados de interés artístico. Tejados barnizados, casas con entramados de madera, palacetes del siglo XVII y XVIII, Catedral Saint-Bénigne, Palacio de los Duques de Borgoña... La ciudad de Rameau y de Bossuet, alabada por Voltaire, y donde nació Gustave Eiffel, ha sido clasificada primera posición en cuanto al turismo urbano.
Heredera de un patrimonio arquitectónico excepcional, uno de los primeros cascos históricos protegidos de Francia, Dijon cuenta con 97 hectáreas de monumentos declarados de interés artístico. Tejados barnizados, casas con entramados de madera, palacetes del siglo XVII y XVIII, Catedral Saint-Bénigne, Palacio de los Duques de Borgoña... La ciudad de Rameau y de Bossuet, alabada por Voltaire, y donde nació Gustave Eiffel, ha sido clasificada primera posición en cuanto al turismo urbano.
Saturday, June 16, 2007 1:40
PM
Innsbruck -
Austria
Caro Amigo,
Estamos em Innsbruck, saímos de Dijon cedo e passamos o dia na estrada, o que e muito diferente de passar o dia nas estradas brasileiras, não ha muito carro nem muita poluição.
Saímos da Borgonha, passamos por parte da Alsacia (ainda Franca), que já apresenta uma paisagem diferente, mais plantações e as casas já com uma construção diferente, sem aquela tão romântica janelinha no sótão, mas ainda com muitas flores e cortinas rendadas na janela.
Entramos na Suissa, entre Basel e Zurique, passamos pela região dos Alpes, onde existem longos de túneis cortando as montanhas, o maior media
Entramos na Áustria e encontramos aquela paisagem de propaganda de chocolate, gordas vaquinhas, pequenas vilas de casinhas brancas e telhados pretos, fincada em meio a montanhas, com uma igrejinha de torre muito alta e um riachinho correndo ao lado.
O tempo esta muito estanho, foi de 14 graus a 24, chove, cinco minutos depois faz sol e logo volta a chover.
Encontramos um Austríaco, Mick, que quando nos viu falando português veio logo puxar papo e nos convidou para um café. Ele fala português bem, na medida do possível, e casado com uma brasileira de Juiz de Fora, Valdinéia, e ama o Brasil, já foi oito vezes. Quem sabe amanha tomemos uma cerveja juntos.
Beijos,
Sayo e Claudio
Saiba
um pouco mais sobre Innsbruck
A 162km de
Munich, Innsbruck mistura a intensidade do ski com a vida cultural desta cidade
imperial que reflete 800 anos de história. Sediou os Jogos Olímpicos de Inverno
por duas vezes. Em Igls, um vilarejo de ski próximo tem paisagens espetaculares
e ostenta o mundialmente famoso Olympic Men's Downhill Slope. Um serviço de
ônibus liga as diferentes áreas de ski. Innsbruck é um tesouro da história, com
ótimas opções de compras , restaurantes e passeios.
O nome
Innsbruck siguinifica “ ponte do Rio Inn” já que ponte em austríaco é
brücke. Antigamente para se cruzar os Alpes entre a Alemanha e a Itália era
necessário atravessar o Rio Inn neste ponto. A Áustria se encontra no
meio da Europa junto a Suíça e Lichenstein.
Friday, June 22, 2007 4:45 PM
Innsbruck a Venecia
Caro Amigo,
Innsbruck e realmente um tudo-de-bom melhorado, a cidade esta um brinco, muito bem preservada , tudo pintadinho e colorido.
Mas os austríacos tem uma especial atenção com as igrejas, se você cochilar dentro de uma e, de repente acordar, perigas de pensar que morreu e esta no céu, visitamos algumas em estilo barroco-rococo, elas são pintadas , por dentro de cor-de-rosa,tem muito mármore, estatua maravilhosas, muitas pinturas e sobre o que já e maravilhoso parece que alguém pegou um bico de confeiteiro e saiu aplicando flores, anjos, arabescos, em relevo, em tons de branco e dourado. Os cemitérios ficam em volta das igrejas, mas na verdade são pequenos jardins, não ha aquela lapide fria, de cimento ou mármore, uma discreta muretinha de mármore delimita o tumulo que tem um esplendido jardim em cima, da prazer olhar e imaginar que nosso ente querido esta num lugar tão bonito.
Hospedamos na casa de nossos amigos Marcela e Gonzalo, tivemos a oportunidade de conhecer como são aquelas lindas casas de montanhas que vemos nos filmes, são de cinema.
Em uma manha fria, seguimos para Itália, que estava quentíssima, com destino a Verona para ver o balcão de Julieta.
As italianas continuam fashion, meninas preparem-se, a moda são as leg( com saia, bata, shorts, vestido curto ou comprido, com qualquer coisa), os sapatos (sandálias, chinelos, qualquer coisa) dourados e prateados e pečas pretas com bolinhas brancas, entre outras coisas. O transito continua o mesmo e os italianos terríveis.
Rumo a Veneza, demos uma paradinha em Padova, que em português e Pádua, a terra de Santo Antonio, visitamos a Basílica onde esta o tumulo de Santo Antonio, que teve sua construção iniciada em
Veneza ... o que dizer de Veneza! Ela não esta mais limpa, melhor conservada ou menos lotada de turistas, porem continua mágica. Tivemos a sorte de encontrar um hotel com excelentes preços, tudo de veneziano (paredes forradas de jacqard , mobília em madeira entalhada e pintada a mão, mil espelhos, estofados, candelabros etc. etc.), digno de lua de mel, no melhor ponto de Veneza, onde todos querem ficar, o local que aparece em todos os cartões postais, lá mesmo, a um quarteirão da Piazza de San Marcos.
Compramos um bilhete de 24 horas do Vaporeto(barco que faz o transporte em Veneza), que gastamos ate o ultimo centavos, pois navegamos para tudo quanto e lado. A impressão que se tem e que a cidade foi alagada, pois a maioria das casas não tem se quer uma calcadinha, abrindo a porta e dando meio passo se cai dentro da água. São casarões, pequenos palacetes, pontes, igrejas, transporte de mercadorias, vendedores, becos, vielas e gôndolas cheias de chineses por todos os lados, tem também umas comprinhas. Não pensem que a coisa melhora a noite, continua o mesmo, só que com um lindo reflexo da lua nos canais.
Sinceramente deixamos Veneza com uma pontinha de tristeza e já muita saudade. Mas temos a obrigação de descobrir o que havia na mamadeira de Marco Pólo.
Apos
Abraços e Beijos, saudades,
Sayo e Claudio
Wednesday, June 27, 2007 6:05
AM
Croácia
Caro
Amigo,
Uma linda noite, ha quatro anos, jantando em um pequeno restaurante em
Sarlat, uma cidade medieval do interior da Franca, dois chilenos, da mesa ao lado, entabularam uma conversa e nos falaram sobre sua fabulosa visita a Croácia.
Temos que dizer que foram econômicos com os elogios, a Croácia e tudo que eles disseram e muito mais. Quem pensa em guerras, cidades destruídas ou coisas parecidas esta profundamente enganado. A Croácia tem mais de 1000 ilhas, sendo mais de 100 habitadas, um clima muito agradável, um povo muito gentil, lindas igrejas, jardins , castelos etc. E de tirar o fôlego.
Veja o que mais:
Uma linda noite, ha quatro anos, jantando em um pequeno restaurante em
Sarlat, uma cidade medieval do interior da Franca, dois chilenos, da mesa ao lado, entabularam uma conversa e nos falaram sobre sua fabulosa visita a Croácia.
Temos que dizer que foram econômicos com os elogios, a Croácia e tudo que eles disseram e muito mais. Quem pensa em guerras, cidades destruídas ou coisas parecidas esta profundamente enganado. A Croácia tem mais de 1000 ilhas, sendo mais de 100 habitadas, um clima muito agradável, um povo muito gentil, lindas igrejas, jardins , castelos etc. E de tirar o fôlego.
Veja o que mais:
CROÁCIA
Nome
oficial: República da Croácia (Republika Hrvatska).
Capital:
Zagreb.
Localização:
centro-sul da Europa.
Nacionalidade:
croata.
Área:
56.540 km2.
População:
4,4 milhões (2001).
Densidade:
77,82 hab./km2.
Língua
oficial: croata.
Composição
étnica: croatas e sérvios.
Religião:
maioria cristã.
Governo
Sistema
de governo: república com regime de governo misto.
Presidente:
Stipe Mesic (desde 2000).
Primeiro-ministro:
Ivica Racan (desde 2000).
Legislativo:
unicameral. Casa dos Representantes, com 151 membros eleitos por voto direto
para um mandato de quatro anos.
Principais
partidos: Partido do Povo Croata (HNS), Partido Social-Democrata (SPH) e União
Democrática Croata (HDZ).
Economia
PIB:
19,8 bilhões de dólares (2001).
Agricultura:
beterraba, milho e trigo.
Indústria:
têxtil, papel, petróleo, construção naval, produtos de madeira e materiais de
construção.
Exportação:
combustíveis, produtos químicos, carne bovina e bens manufaturados.
Moeda:
kuna.
Nação
da Europa Balcânica, independente da ex-Iugoslávia desde 1991, quando conflitos
entre croatas e a minoria sérvia levaram o país a uma sangrenta guerra civil.
Desde 1995, porém, vive relativa estabilidade econômica e política, apesar de
inserida em uma região conflagrada – Guerra do Kosovo (1998) e bombardeios da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) à Iugoslávia (1999).
Quase
80% da população é formada por croatas e o restante por sérvios (12,5%),
eslovenos, húngaros e eslavos (9%). A economia, em recuperação após a guerra da
independência, é baseada na agricultura, na indústria e no turismo. A Croácia foi
uma das mais prósperas repúblicas da Iugoslávia, mas a guerra afastou os
turistas, que respondiam por um terço das receitas do país. Banhada pelo Mar
Adriático, a Croácia possui litoral bastante recortado, composto de várias
penínsulas, ilhas e baías e abriga monumentos antigos, como o Palácio de
Diocleciano, em Split, e a antiga cidade de Dubrovnik, declarada patrimônio da
humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e
Cultura (Unesco). Zagreb é a capital e maior cidade.
HISTÓRIA
A
região pertencia ao Império Romano até a invasão dos eslavos no séc. VI. Em
1102, o rei da Hungria foi reconhecido como rei dos croatas. No séc. XVI parte
do país caiu nas mãos dos otomanos. Em 1918, a Croácia aderiu ao reino dos Sérvios,
Croatas e Eslovenos – posteriormente reino da Iugoslávia –, mas os croatas se
opuseram ao centralismo sérvio. Em 1929, foi criada a sociedade secreta dos
ustachis, responsável pelo assassinato do rei iugoslavo Alexandre I (sérvio),
em 1934.
Durante
a Segunda Guerra Mundial, a Croácia foi ocupada por forças alemãs e italianas e
desligou-se da Iugoslávia. Nesse período – 1941 a 1945 – foi governada
pelo líder ustachi Ante Pavelitch, que praticou violências contra a minoria
sérvia. Após a Segunda Guerra Mundial, guerrilheiros comunistas expulsaram os
nazistas e o país aderiu à Iugoslávia por pressão dos Aliados. O marechal Josip
Broz Tito, nascido na Croácia, conteve o ímpeto separatista das repúblicas que
integravam a Iugoslávia, mantendo a federação unida. Ele socializou a economia,
mas estabeleceu uma política de independência em relação à União Soviética.
Após a morte de Tito, em 1980, recomeçaram as hostilidades entre a Croácia e o
governo iugoslavo, comandado por sérvios. Em 1989, os comunistas renunciaram ao
monopólio do poder sob influência da democratização do Leste Europeu, em curso
desde a abertura política da União Soviética (1985). Em 1990, os nacionalistas
croatas venceram as primeiras eleições pluripartidárias e Franjo Tudjman
assumiu a Presidência, defendendo a separação da Croácia do resto da
Iugoslávia. A minoria sérvia (cerca de 12,5 % da população) que vivia em
território croata, porém, defendia a manutenção da federação e a criação de uma
Grande Sérvia.
Em
1991, foi proclamada a independência da Croácia, imediatamente reconhecida pela
comunidade internacional. Seguiram-se violentos combates entre a minoria
sérvia, apoiada pelo poder central iugoslavo, e croatas pelo controle das
regiões de Krajina e Eslavônia – os croatas foram derrotados. Em 1992, a Organização das
Nações Unidas (ONU) enviaram forças de paz para a região. Nesse período
explodiu o conflito da Bósnia-Herzegovina e o presidente Tudjman tentou anexar
a região Sul da Bósnia, de maioria croata, à Croácia. Em agosto de 1995, a Croácia recuperou
Krajina. A paz foi estabelecida no final de 1995 pelo Acordo de Dayton (EUA),
com a divisão da Bósnia entre sérvios-bósnios e muçulmanos e croatas. Em 1998, a Eslavônia foi
reintegrada ao território croata após vários anos sob administração da ONU. Em
novembro de 1999, o presidente Franjo Tudjman, então com 77 anos, foi declarado
incapacitado, por conta de seu grave estado de saúde. Vlatko Pavletic, também
membro do partido União Democrática Croata (HDZ) e líder do Parlamento, assumiu
em seu lugar. Tudjman morreu no mês seguinte.
As
eleições parlamentares ocorridas em janeiro de 2000 deram vitória à oposição. O
líder do Partido Social-Democrata (SPH), Ivica Racan, foi nomeado
primeiro-ministro. Um mês depois, Stipe Mesic, do Partido do Povo Croata (HNS),
foi eleito presidente. O novo governo adotou uma postura liberalizante com
vistas à aproximação com a Europa e a Otan. Também modificou a Constituição
para permitir a extradição de cidadãos croatas para o Tribunal de Haia, a corte
internacional que julga crimes de guerra e de genocídio. A partir de 2000,
alguns líderes nacionalistas croatas foram a julgamento por causa das acusações
de crimes praticados durante a guerra da independência.
Friday, June 29, 2007 3:37 PM
Dubrovnik - Croácia
Então nos aborda o tal Senhor, perguntando, em croata, se estávamos procurando local para ficar, oferecendo-nos um apartamento com varanda, perto de um supermercado e do ponto de ônibus, a um preço ótimo,pelo menos era o que nos estávamos entendendo. Resolvemos acompanha-lo para ver. Chegamos a uma linda casinha, que tinha na frente um lindo jardim, com uma parreira carregada cobrindo toda a varanda. Sua filha, Ivana, que falava inglês, estava nos esperando para explicar tudo. Alugaríamos a casinha com sala, cozinha, banheiro, um lindo quintal com varias flores, horta (tomate, abobrinha, pimentão, limão, uva etc.), tudo muito limpinho, com loučas novinhas, pela bagatela de 35 euros por dia. Acabamos fazendo uma grande amizade , todas as manhas Ivana vinha conversar um pouco, contava sobre a guerra (a cidade ficou sitiada 2 anos, separada do resto da Croácia), perguntava sobre o Brasil, nos dava dicas sobre passeios.
Tínhamos a intenção de ir a Medjugorje, na Bósnia, onde houve a aparição de Nossa Senhora, verificamos no Brasil e nos informaram que não precisaríamos de visto, mas na hora, não pudemos entrar. Ivana, uma manha, trouxe-me um terço, que ela havia trazido de lá, de presente.
A parte antiga de Dubrovnik e uma coisa sensacional, declarada patrimônio da humanidade pela Unesco, foi a grande rival de Veneza no domínio do Adriático, as casas são todas de pedra e o piso de mármore, brilhante de tanto turista andar, já foi restaurada depois da guerra e esta praticamente perfeita.
A cidade continua toda cercada por um muro, que tem uma passarela, na sua parte superior, que levamos uma hora e meia para percorrer. De cima do muro observávamos, de um lado, o lindo mar azul e a cidade nova, do outro a cidade antiga, com seus quintais, gatos dormindo, roupas no varal, homens de cueca, igrejas, mulheres cozinhando, janelas por lavar, janelas com potes de conserva, louças secando, vida. Tudo acompanhado por revoadas e gritinhos de andorinhas, que estão por todos os lados, com seus ninhos cheios de filhotes.
Visitamos a Ilha Lokrum, que, segundo o Claudio, e um paraíso para mergulho, que deixa Ilha Grande (Brasil) no chinelo, água azul, transparente e quente, diferente do Mediterrâneo , que e um gelo. (Que ninguém nos ouça, mas preciso confessar que aproveitei para tirar umas ferias, enquanto ele mergulhava, eu colocava minha canga em uma sombria e tirava um cochilo).
Estivemos também em Cavtat, uma pequenina e elegante cidade medieval, com lindos iates aportados. E mais mergulho e mais ferias, com muitos peixes e plantas marinhas diferentes da nossas.
A cada mergulho Claudio encontra um tesouro, já temos um chapéu, um lenço, uma sacolinha e dois copo. Estou rezando por um lindo colar de perolas, quem sabe! As praias aqui não tem areia, somente pedras, eles usam um sapatinho especial de borracha, com o qual caminham e nadam.
As estradas são muito agradáveis, pois quase sempre beiram o mar, tem uma linda vegetação, muitos figos, romãs e um maracujá que tem a flor igual a nossa, porem não e comestível.
Os frutos do mar são a comida preferida, pizza também. O povo e muito amistoso e adora perguntar sobre o Brasil. O clima e muito seco e faz um calor danado, só com muita cerveja.
Nossa despedida foi nota 10. Ivana, seu pai e sua mãe vieram tomar café com a gente, lhes demos de presente lembranças que compramos na Igreja da Medalha Milagrosa, em Paris, na Igreja de Santo Antonio, em Pádua, uma medalha que eu havia trazido do Brasil, benta pelo Papa, café aromatizado e balas brasileiras, eles adoraram, ela ate chorou. Eles nos deram um monte de tomate e pimentão (da sua própria horta, que fica nos fundos da casa que agora chamamos de nossa), para comermos na viagem; um vinho feito pelo pai (com uvas de nossa casa) e uma Schnaps, bebida parecida com uma aguardente, porem e feita de uva, que o pai fez e colocou em vidro onde ha um enorme limão dentro, pois a mãe, quando o limão era bem pequeno, pendurou garrafa no limoeiro para que ele crescesse dentro dela. Ganhamos também um preparado, feito pela mãe, de uva e Schnaps, que e bom para dores de estomago.
Bem, mas temos que cumprir nossa meta de descobrir sobre a mamadeira de Marco Pólo, então pés na estrada para a famosa ilha de Korčula.
Estamos
com saudades, pero no mucho, porque aqui esta muito bom.
Abraços
e beijos,
Sayo e Claudio
Sayo e Claudio
Monday, July 02, 2007 5:56 AM
Split – Croácia
Caro Amigo,
A costa croata banhada pelo mar Adriático e uma seqüência de pequenas cidades e muitas ilhas. São cidades localizadas bem a beira mar, com mais de 1000 anos, que cresceram ao redor dos ancoradouros dos barcos. Em todas as construções são em pedra, parecidas com um paralelepípedo, porem bem claras; as ruas também com o mesmo tipo de pedra, já bem desgastadas pelo caminhar dos turistas. Mas cada uma tem uma peculiaridade que a difere das demais.
Na Croácia o sistema de hospedagem e muito interessante, os hotéis são muito estrelados (3,4 ou 5), mas o sistema de hospedagem familiar, quer uma suíte em casa de família, quer pequenos estúdios, quer apartamentos de 2 ou 3 quartos , e amplamente utilizado. Assim, em qualquer cidade, ou mesmo pela estradas, beirando a costa ou no interior, e possível encontrar inúmeros "sobes, apartmanti, cameras, zimer ou rooms" (como eles os chamam). Eles tem bom preço e, normalmente, tem um lindo jardim, uma mesa na varanda para as refeições. A gente trata com o próprio proprietário e eles são muito gentis e adoram um dedo de prosa, não se importam se você fala português e eles croata, isso e apenas um pequeno detalhe; eles vão falando, de quando em quando encaixam uma palavra em inglês, outra em italiano, outra em espanhol e, no final, todos se entendem.
A ilha de Korčula, onde nasceu Marco Pólo, a pequena cidade foi construída em forma de espinha de peixe, para possibilitar que o vento pudesse refrescá-la. Também e cheia de pequenas ruelas e muitos restaurantes.
A ilha de Hvar e encantadora, cheira a pinos e lavanda, que margeiam a estrada, junto com as oliveiras. A cidade tem uma enorme praça em forma de U, onde ficam os barcos, estreitas ruazinhas e muitas escadarias e cheia de gatinhos e vasos, pois na falta de espaço para jardim, eles colocam vasos pelas ruas, escadarias e janelas. Chegamos sexta-feira, uma lua cheia refletindo na baia, a cidade estava lotada de gente para o final de semana, era só alegria.
Split e a maior cidade do litoral da Croácia, com tudo de uma grande cidade, transito, muitos edifícios. Visitamos o Palácio de Deoclesiano, declarado patrimônio mundial pela Unesco, a centenas de anos a população, para fugir de uma guerra, refugiou-se no palácio e , aos poucos, foi transformando-o em moradias, portanto externamente ele mantém muitas das sua características originais, porem internamente esta totalmente modificado, mas, ainda assim, e um dos mais preservados, principalmente seu subterrâneo.
Trogir e uma gracinha, também declarada patrimônio pela Unesco. Tem uma igreja maravilhosa, com poucas imagens, muitos quadros, as pedras das paredes já apresentam um tom cinza, que demonstra sua idade e uma enorme quantidade de velas acesas, e muito imponente. Assistimos nela a missa, domingo a noite, toda em croata, seis jovens cantavam e , por incrível que possa parecer, na hora da comunhão cantaram a mesma Ave Maria que canto junto com meus amigos do Coral da Alfândega.
Alugamos uma casa, de frente para o mar, de um Senhor muito simpático, Sr. Ante ( Antonio), onde preparamos um delicioso marisco, gostaríamos de mandar a receita, porem isso fica para a próxima vez.
Abraços e beijos,
Sayo e Claudio
Tuesday, July 10, 2007 2:14
PM
Opatja - Poreč
Caro Amigo,
A região do centro para o sul do pais se chama Dalmácia, da onde se originaram os cães Dálmatas.
Aqui se come muito grelhado, que tem um sabor diferente, pois e feito em uma churrasqueira com lenha, não carvão, o que da ao alimento (carne, peixe ou legume) um leve sabor de defumado.
Quando perguntamos a Kresimir, nosso amigo croata, em que estava fundamentada a economia da Croácia, ele nos respondeu: turismo. Realmente achamos estranho, afinal no Brasil não se fala em viagem para a Croácia.
Hoje, já na despedida da Croácia, entendemos porque: clima ótimo, os preços baratos, comida muito boa, povo hospitaleiro, mar azul e quente, hospedagem fácil, estradas com visual fantástico (beirando o mar). São os motivos pelos quais os demais europeus, principalmente alemães, italianos, austríacos e franceses invadem, com a maior fúria, a Croácia.
Eles vem em bandos, famílias completas, talvez ateem bairros. Seus
automóveis vem abarrotados, trazem a casa toda: crianças, cachorro, bola,
mala, geladeira, colchão, barco, bicicleta, acreditamos que tenham descoberto a
formula para que dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço. E, em cima do
carro, ainda trazem uma enorme caixa de fibra, onde certamente trazem parte da
casa do vizinho.
Estávamos na região da Dalmácia, onde se originaram os cães dálmatas, agora estamos entrando na Iztria, norte, bem próximo da Itália. Já percebemos uma grande mudança na arquitetura, são pequenos edifícios, 4 andares, já com reboco e pintados, roupas em varais externos; lembram muito a Itália, região de Veneza, Napole. Junto com as parreiras agora encontramos pés de kiwi, estão carregados.
A Mônaco croata e a cidade de Opatja, e um elegante balneário com vários cassinos e casarões que realmente lembram Mônaco, porem os preços não são caros e as pessoas soa normais, sem afetação. Tem uma linda orla, com aquele calçadao-praia (coisa de croata), jardins e fontes.
Pula tem um anfiteatro do estilo do Coliseu, em Roma, porem em melhor estado de conservação. Tem um monastério fundado por Santo Antonio em 1227.
Rovinj e Poreč são uma gracinha assim como todas as cidades aqui, porem com muito mais turistas disputando um lugar ao sol e um banho no Adriático.
Abraços e beijos
Sayo e Claudio
A região do centro para o sul do pais se chama Dalmácia, da onde se originaram os cães Dálmatas.
Aqui se come muito grelhado, que tem um sabor diferente, pois e feito em uma churrasqueira com lenha, não carvão, o que da ao alimento (carne, peixe ou legume) um leve sabor de defumado.
Quando perguntamos a Kresimir, nosso amigo croata, em que estava fundamentada a economia da Croácia, ele nos respondeu: turismo. Realmente achamos estranho, afinal no Brasil não se fala em viagem para a Croácia.
Hoje, já na despedida da Croácia, entendemos porque: clima ótimo, os preços baratos, comida muito boa, povo hospitaleiro, mar azul e quente, hospedagem fácil, estradas com visual fantástico (beirando o mar). São os motivos pelos quais os demais europeus, principalmente alemães, italianos, austríacos e franceses invadem, com a maior fúria, a Croácia.
Eles vem em bandos, famílias completas, talvez ate
Estávamos na região da Dalmácia, onde se originaram os cães dálmatas, agora estamos entrando na Iztria, norte, bem próximo da Itália. Já percebemos uma grande mudança na arquitetura, são pequenos edifícios, 4 andares, já com reboco e pintados, roupas em varais externos; lembram muito a Itália, região de Veneza, Napole. Junto com as parreiras agora encontramos pés de kiwi, estão carregados.
A Mônaco croata e a cidade de Opatja, e um elegante balneário com vários cassinos e casarões que realmente lembram Mônaco, porem os preços não são caros e as pessoas soa normais, sem afetação. Tem uma linda orla, com aquele calçadao-praia (coisa de croata), jardins e fontes.
Pula tem um anfiteatro do estilo do Coliseu, em Roma, porem em melhor estado de conservação. Tem um monastério fundado por Santo Antonio em 1227.
Rovinj e Poreč são uma gracinha assim como todas as cidades aqui, porem com muito mais turistas disputando um lugar ao sol e um banho no Adriático.
Abraços e beijos
Sayo e Claudio
Friday, July 13, 2007 10:19 AM
Ljubljana -
Slovenia
Caro Amigo,
Infelizmente, como você já deve ter percebido, não poderemos cumprir nossa meta de conhecer toda Croácia e Eslovênia, pois as ferias estão acabando, fomos obrigados a efetuar alguns cortes. Se você, que comprou seu ticket para viagem completa, esta pensando em pedir o seu dinheiro de volta e reclamar nos órgãos competentes; pode esquecer pois nosso contrato reza que a CRKTour se reserva o direito de alterar os roteiros a qualquer momento, sem consulta previa (ah, ah, ah). Mas não se preocupe voltaremos no ano que vem para completar o roteiro, relaxe e aproveito o final da viagem: Ljubljana (capital da Eslovênia), Salzburg (Áustria), Sttutgart e Frankfurt (Alemanha). Afinal, temos que voltar para iniciar os preparativos para a viagem de dezembro (ah, ah, ah).
Ljubljana e uma cidade impressionante, onde paradoxos convivem
Nela estão algumas das universidades mais antigas da Europa, tem faculdade de musica, belas artes, direito, engenharia etc. A musica por todo parte, desde grupos que tocam nas ruas e barzinhos, com violoncelo, trompete e acordeom, ate corais nas igrejas. Assistimos, na igreja franciscana, uma linda apresentação de um coral americano, que cantou todas as partes da missa, acompanhados do órgão da igreja, e algumas outras musicas, uma das quais também cantamos no Coral da Alfândega.
Alugamos um pequeno estúdio, bem no centro da cidade, que nos facilitou curtir tudo , de manha ate a noite.
Muitos dos edifícios são
Abraços e Beijos,
Sayo e Claudio
Saturday, July 14, 2007 11:32
AM
Salzburg(Áustria) - Sttutgart (Alemanha)
Caro Amigo,
Paramos em Salzburg apenas para dormir. Como nossa maravilhosa pensão ficava bem pertinho do centro, aproveitamos para dar uma volta na cidade, que continua linda, limpa, bem cuidada, cheia de turistas e ggeellaaddaa, 11 graus, e chuvosa,coisas de verão europeu. Que saudades dos 30 graus da Croácia, Ljubljana também estava fria.
Assistimos uma missa em umas daquelas maravilhosas igrejas, que ficam ao lado dos cemitérios em forma de jardim, que descrevemos no começo da viagem. Durou 90 minutos, foi celebrada pelo bispo e seis sacerdotes, e super diferente da nossa, usam muito incenso, e toda cantada. Na ora de comungar ha também uma fila para tomar o vinho. Havia um coral acompanhado por órgão cinematográfico.
Jantamos em um restaurante de 600 anos, uma lingüiça de fígado, típica da região. Não torça o nariz, pois e uma delicia, com um vinhozinho Austríaco então!
Seguimos para Sttutgart. Chegamos com frio, porem hoje a temperatura subiu e o sol voltou.
Como já conhecemos a cidade no ano passado, aproveitamos para reve-la e fazer a melhor coisa da viagem ... compras. Coisinhas básicas como maquina fotográfica, bolsa, roupa, relógio, chocolate, camiseta, meia, pen-drive,vitaminas, cremes, memória para maquina, automóveis, geladeiras, cafeteiras, televisão, microcomputador, telefone, fogão elétrico, acho que metade da Alemanha, afinal os preços estão bons, tem a maior liquidação, da vontade de levar tudo.
Outra dica de moda e um tamanquinho meio parecido com o holandês, com uns furinhos, de borracha, que eles usam para ir a praia (que e de pedrinhas, não de areia) e andar pela cidade, um substituto da Havaiana, que também esta super na moda.
O povo aqui adora uma praça. Na hora do almoço, compram algo para comer e vão para a grana da praça Schloss Platz , onde fica o palácio, bem no centro da cidade, ao lado de um dos calçadões comerciais mais movimentados da Alemanha, a rua König Str, com
As estradas são muito boas, tem uns locais de parada, com banheiro e mesas para picnic. Os europeus adoram fazer picnic, andam com aquelas lindas cesta de vime, com geladeiras e param nos parques, nas estradas, e uma festa.
Aproveitamos para almoçar na Hamburger Fischmarkt, uma feira que esta sendo realizada pela cidade de Hamburgo (fica no norte da Alemanha), que e famosa por seus frutos do mar. Comemos hering, camarão, lula, marisco, com uma cervejinha gelada, nos biergarten da feira.
Agora temos que ir. Gastar um pouco das calorias, que ganhamos, fazendo mais umas comprinhas, vida de turista e dura.
Amanha seguiremos para Frankfurt, de onde voltaremos para o Brasil.
Abraços e beijos,
Sayo e Claudio
Sunday, July 15, 2007 10:35 AM
Darmstad -Frankfurt
-Heidelberg
Caro Amigo,
Demos uma passada rápida por
Frankfurt, mas deu tempo de rever alguns dos lugares que conhecemos no
ano passado.
O restaurante Adolf Wagner
continua o mesmo, um joelho de porco enorme e pururuca, lotado de gente, varias
despedidas de solteiro (que são muito comuns nos sábados a noite, com noivas
fantasiadas vendendo lembracinhas para ajudar na festa) e bons preços.
Reencontramos ate o mesmo garçom do ano passado
O rio Main corta a cidade e
sua orla e muito arborizada, com vários restaurantes em barcos e um grande
gramado, onde as pessoas tomam sol, fazem picnic, jogam. O centro esta lindo,
com os edifícios todos pintadinhos.
Como é verão, existem vários
eventos em todas as cidades, festas nas praças, shows, apresentações musicais,
redução nos preços dos teatros. E para aproveitar mesmo o verão.
Estivemos em Heidelberg,
outra cidade medieval na beira de um rio. Seus edifícios em tons róseos lembram
verdadeiros castelinhos de contos de fada. Nos jardins do castelo havia um
encontro de corais; varias corais cantando em vários pontos dos jardins tornava
a visita muito agradável (quem sabe no ano que vem o Coral da Alfândega não
participa?).
Estamos hospedados na cidade
de Darmstad, que fica próxima a Frankfurt e tem fácil acesso para o aeroporto,
e uma cidade tranqüila, com um pequeno centro histórico e uma linda igreja
ortodoxa, que foi construída especialmente para o casamento de um rei.
Com um apertinho no coração,
mais uma vez nos despedimos da Alemanha e da Europa, mas para voltar no ano que
vem, com certeza.
Nos vemos no Brasil!
Abraços e beijos,
Sayo e Claudio
Santos,
17 de julho de 2007.
Caro
Amigo,
“Um pequeno país para umas grandes
férias”, estava escrito, em espanhol, em um dos muitos catálogos que recebemos
dos vários centros de informações turísticas espalhados por toda Croácia.
A mais pura verdade, dizemos mais: um
pequeno país para grandes descobertas. E uma delas gostaríamos, agora, de
compartilhar com você, querido amigo.
Caminhávamos pelas estreitas ruelas,
pavimentadas de pedra, da pequena ilha de Korčula,
sul da Croácia, onde nasceu Marco Pólo.
De quando em quando, parávamos para
observar as velhas casinhas de pedra, alguma planta ou ninho de andorinha,
tirar uma foto ou namorar alguma vitrine.
Em uma antiga lojinha de artigos ouro e
prata, resolvemos comprar um par de brincos de coral, mais uma lembrancinha do
Mar Adriático.
Nos atendeu o proprietário, um senhor
muito simpático e falante, que se apressou em perguntar de onde vínhamos. Ao
saber que éramos do Brasil, fez um gentil comentário sobre nosso futebol e uma
acertada crítica sobre nosso modo de vida, na América, que desperdiça horas
preciosas dentro e um automóvel.
Ele nos contou que era muito feliz (o
que claramente podíamos ver), que não possuía automóvel, que seu negócio ficava
no térreo e sua casa no primeiro andar, que tinha que se preocupar somente com
a escada a subir, mas, afinal, não era um problema tão grave. Se queria um
café, tomava no restaurante ao lado; se queria um peixe, pescava, logo ali, no
mar. E da mesma forma havia vivido seu pai, no mesmo local.
Em resumo, ele nos falou da teoria do
“bastante”, em viver com o que realmente necessitamos, com o que nos baste e
nos faz feliz, deixando de lado preocupações com ostentação e acúmulo de
riquezas. Pois a verdade é que desperdiçamos muito de nosso tempo, das nossas
forças e de nossa alegria de viver, na
aquisição de bens que, muitas vezes, nos dão mais preocupação que prazer.
Realmente um pequeno país para grandes
lições de vida !
Na mesma viagem reencontramos nossos queridos
amigos Olga, Paul, Rosário, Pepe, Natacha, Vicente, Marcela, Gonzalo, Caterine
e Francisco, que dispensam qualquer elogio.
Também tivemos o prazer de conhecer:
1 – O casal de africanos – muito distinto e diligente, que, uma noite,
passeava com seu bebe e, vendo-nos perdidos, mudou seu caminho para nos levar
ao nosso hotel;
2 – Silvia e Kresimir – uruguaia e
croata, casal alegre e prestativo, que, com muita propriedade, nos apresentou
Zagreb e a Croácia, principalmente a excelente comida do país;
3 – Ivana – meiga e carinhosa, e seus caprichosos pais,
proprietários de nossa casinha de Dubrovnik, que tinham grande prazer em nos
contar de seu país e saber do nosso;
4 – Ante – proprietário de nossa casinha
de Trogir, que vinha conversar, sorria muito e concordava com a cabeça, embora,
provavelmente, não entendesse muito do que dizíamos ;
5 – O proprietário do Apartment-Haus
Ivana – proprietário de nossa casinha de Šibenik, um
alemão enorme, com modos de criança, que nos falava através de mímica e nos presenteou com vários
legumes de sua horta.
E muitas outras pessoas admiráveis, que
cruzaram o nosso caminho e contribuíram para tornar nossas vidas ainda mais
felizes.
Abraços e beijos,
Sayo e Cláudio
PS – Quanto as nossas meta de viagem?
Bebemos da água dos Lagos de Plitivice, agora padecemos da mesma doença de
Marco Pólo, só queremos viajar. Quanto aos ursos? Não temos a menor idéia,
descobriremos no ano que vem.
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